República da África do Sul
A democracia sul-africana ainda é recente, possuindo apenas 23 anos de idade, ela se iniciou após o fim do apartheid (Regime segregador que delimitava espaços e funções diferente para negros e brancos) com a eleição de Nelson Mandela em 1994.
Apesar da transição da África do Sul para a democracia ter acontecido há mais de 20 anos, dando o poder social e político a população negra, o controle da economia ainda se encontra nas mãos dos brancos. Tal discrepância revela o forte abismo econômico que existe entre essas duas parcelas da população. Em uma situação que se assimila a realidade pós abolicionista do Brasil, em que os negros libertos foram deixados a mercê da sociedade sem nenhum tipo de política inclusiva, as estruturas democráticas da República da África do Sul, apesar de firmes, não são tão inclusivas quando o assunto é economia e condições básicas de vida.
Além dos problemas de inclusão, os aparelhos do estado democrático sul-africano sofrem com fortes escândalos de corrupção e de violação dos direitos humanos. É importante ressaltar, que grande parte dessas violações ocorrem em forma de estupros e violência para com a população feminina e LGBTQA+, que apesar dos esforços contínuos do estado, não conseguem ser solucionados.