A República Argelina Democrática e Popular era inicialmente uma colônia francesa que há mais de 50 anos conquistou a sua independência, instaurando um governo democrático. No entanto, apesar das cinco décadas de democracia no país, esta ainda se encontra fragilizada e instável, principalmente pela falta de credo e participação popular no sistema democrático e pela longa crise econômica pela qual a Argélia está passando.

No que tange a economia, a nação argelina possui uma extrema dependência para com os hidrocarbonetos que representam 60% das receitas orçamentais e 30% do PIB do país. Outro setor fortemente estruturado e utilizado é o de gás natural, tanto que a Argélia possui uma das maiores reservas desse recurso natural e ocupa o segundo lugar de maior exportação do respectivo mundialmente.  

Outra questão de fulcral importância a ser abordada são os Direitos Humanos. Apesar de ser uma nação democrática, a Argélia comete diversas infrações aos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sejam essas por meio do estado ou da sua população. Em território argelino, os ''atos'' homossexuais e a transexualidade são considerados crimes e passíveis de pena de reclusão e multas aos infratores. É importante ressaltar, que tais leis são baseadas na fé islâmica e por isso elas foram adotadas no país que é atualmente classificado com sendo um estado confessional.