O início do regime democrático em Honduras se principiou na década de 80, ocorrendo pela primeira vez em 1986, a transferência de poder sem interferência militar direta. Na atual conjuntura democrática, Honduras se mostra instável devido a um golpe de Estado, porém, as eleições que representaram uma democracia estão se fortalecendo. Com isso, as perspectivas para melhorar a situação do país são grandes, pois Honduras dispõe de diversos recursos naturais e humanos para se utilizar.
 A democracia em Honduras permitiu a liberdade de escolher líderes, de rever os caminhos do estado de como tomar as suas decisões, o direito à dissidência, o pluralismo e a diversidade cultural, e assim, permitir um ambiente propício ao crescimento e desenvolvimento econômico e social no país. Porém, o país ainda se apresenta vulnerável quanto a educação e desigualdades de cunho estratificador socialmente.
 No cenário dos direitos humanos, Honduras apresenta diversas falhas na segurança, sendo o país mais violento do mundo e assumindo assim, implicitamente a posição de líder mundial em homicídios proporcionais a sua população. Honduras também ocupa o sexto lugar a nível global no que tange a desigualdade. Enfrentando condições precárias, elevadas taxas de subemprego e baixos salários, os homens ocupam 70% dos postos de trabalho, revelando o seu defeituoso cenário no exercício da igualdade de gênero e dos direitos humanos.