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República Islâmica do Afeganistão

O desenvolvimento da democracia afegã passou por momentos de extrema instabilidade devido a guerras e transições do regime de governo do país. Esta, até a contemporaneidade, é classificada como frágil e não abrangente por muitos órgãos internacionais. Desde 2004, com a implementação de uma nova constituição dotada de diversos avanços políticos, votações periódicas ocorrem no Afeganistão, no afã de eleger por meio do sufrágio universal os representantes políticos do povo. No ano de 2009, uma nova eleição presidencial ocorreu, evidenciando a continuidade da democracia em uma nação que se encontrava totalmente envolta nas nuvens da guerra. No entanto, fraudes eleitorais gravíssimas foram cometidas e posteriormente descobertas, invalidando mais de um milhão de cédulas depositadas nas urnas durante o período de votação. Em 2014, novamente as eleições presidenciais ocorreram, dessa vez com menores incidentes e com uma maior participação popular. Tal eleição representou a primeira transição democrática entre governos do país, trazendo esperança aos afegãos e a comunidade internacional de que os preceitos democráticos irão levar a paz e o desenvolvimento ao Afeganistão.

No que tange aos direitos humanos, a República Islâmica do Afeganistão é alvo de diversas críticas e denúncias quanto a violações dos direitos básicos de seus cidadãos. Os conflitos armados, a pobreza, a fome e as más condições de vida em geral são consequências diretas do desrespeito as convenções adotadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tais ações, além de desrespeitar condutas básicas estipuladas pelas nações unidas, ajudam a propagar ainda mais os problemas sociais e políticos vigentes no país, sendo, portanto, de caráter urgente a sua discussão e resolução.

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