A democracia alemã recente se originou após a segunda guerra mundial, em 1949, com a criação da Grundsgesetz (Lei Básica) e se identifica com uma democracia parlamentar em que o Bundestag (Parlamento) elege o Bundespräsident (Presidente Federal).

Apesar da idade e da fundamentação rígida dos preceitos e mecanismos democráticos alemães, a crise política da Europa, juntamente com o levante da extrema-direita mundialmente, tem levado a população a cair em descrença para com a democracia. Uma pesquisa recente realizada pelo instituto Infratest Dimap, 60% dos alemães acreditam que a Alemanha não vive uma democracia plena e que a mesma estaria caminhando para uma nova ditadura. Resultados dessa mesma pesquisa mostraram que grande parte da população alemã atribui as mazelas da sociedade a ganância e ao capitalismo, onde as decisões políticas baseadas na economia estariam sobrepondo a vontade popular.

No que tange aos Direitos Humanos, a Alemanha é um dos países mais importantes na promoção dos respectivos e conta com diversas ações nacionais e internacionais contra a pena de morte, o tráfico humano, a tortura, a discriminação e a violência contra as minorias sociais. Além de executar todos esses trabalhos, a representação alemã na ONU ainda exerce ações de cunho efetivo com um relator especial dos Direitos Humanos, ajudando a manter a dignidade humana não só na União Europeia mas em todo o mundo.